quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Outro enfoque no ensinar e aprender - CONHECER E SER (entrevista - Jornal Corujinha)


A Professora Doutora Gígi Anne Horbatiuk Sedor é a coordenadora pedagógica do Sistema de Ensino Reflexivo e supervisora editorial das coleções de livros Didático-Reflexivos do S.E.R., livros que foram escritos por equipes de professores que estão em sala de aula, sob a orientação da Dra. Gígi, e que lançamos no 2o. semestre deste ano, em comemoração aos 20 anos do Centro de Filosofia e da Editora Sophos.

Inauguramos assim um novo momento na história da Educação Reflexiva e do Ensino de Filosofia nas escolas, principalmente naquelas que têm uma preocupação com o SER.


Corujinha: O que levou o CENFEP ao desenvolvimento dos livros didático-reflexivos e, junto com a Editora, à criação do S.E.R.?

Professora Gígi: Há vinte anos o Centro de Filosofia Educação para o Pensar faz um trabalho voltado para a inserção da disciplina de filosofia nas escolas, defendendo a  importância do pensar filosófico reflexivo no processo de ensino-aprendizagem, na formação de cidadãos autônomos e eticamente comprometidos com o ideal de uma sociedade mais justa e igualitária.

Ao longo desse trabalho com professores, estudantes e pais, nas experiências vividas nas salas de aula, nas conversas com as comunidades escolares e em discussões, nas universidades, com especialistas em educação, percebemos que seria enriquecedor ampliar o espaço do pensar reflexivo, tradicionalmente restrito às aulas de filosofia, levando-o a todas as disciplinas. Foi uma proposta que surgiu como fruto da reflexão sobre as práticas escolares, e fecundada pelas visões de educação de Kant, Adorno, Habermas, Dewey, Lipman, Schön, Zeichner, Alarcão, Freire, Saviani e Wonsovicz. Passamos a desenvolver esta possibilidade de abordagem reunindo educadores críticos com vasta experiência (atuando em sala de aula) em suas disciplinas e interessados em construir outra via para o ensino.


Corujinha: Em que as coleções dos livros didático-reflexivos do S.E.R. diferem das outras que estão no mercado?

Professora Gígi: A equipe de autores se propôs a elaborar livros didáticos que levem os estudantes a uma postura mais ativa na aprendizagem, fazendo-os construtores de seu conhecimento, tirando-os do papel de receptores passivos do saber acumulado que a pedagogia tradicional lhes reservara. Como isto se coloca na prática? Os conteúdos foram abordados de modo a correlacionar o conhecimento teórico com a experiência concreta, prática, dos estudantes. O conhecimento alcançado por cada um deverá ser tecido com base nos saberes produzidos pelos investigadores das diferentes áreas de pesquisa científica, mas de maneira crítica, refletida, relacionada ao viver, possibilitando a aplicação criativa desse saber na resolução de novos problemas ou questões urgentes que se apresentem. Conhecimento e ação, o pensar e o agir interligados, tornando o pensar em uma ação concreta no âmbito da vida particular e social.


Corujinha: E quem são os autores dos livros didático-filosóficos que o SER apresenta às escolas em 2009 (Alfabetização - 1o. ano e do 6o. ano - história, geografia, ciências, português e matemática), os quais terão continuidade nos próximos anos?

Professora Gígi: São professores-autores que pensam sobre o fazer pedagógico, sobre as ações pedagógicas e o conhecimento que as guia, procurando perceber mais claramente suas implicações, suas conseqüências, seu alcance. Querem levar os estudantes a distringuir alternativas teóricas e práticas e a criar novas proposições, a imaginar caminhos novos, seja desenvolvendo novas tecnologias, seja buscando práticas sustentáveis para uma sociedade livre, igualitária, fraterna e em harmonia com a natureza.

Em outras palavras, a abordagem dos conteúdos e atividades propostas pelos professores-autores (que estão em sala de aula) guia-se por uma pedagogica da autonomia, objetiva que o estudante torne-se um sujeito autônomo, capaz de auto-gestão de pensar por si mesmo, diminuindo o domínio das ideologias, das ideias alheias sobre si. Quando o homem pode pensar livremente, de modo crítico, investigativo e criativo, emocionalmente equlibrado, ele pode avançar em seu projeto de SER, de desenvolver suas qualidades essenciais, aquelas que o fazem indivíduo único e valoroso, aquelas que não pertencem à esfera do ter, das aparências, do adereço exterior que o dinheiro pode comprar. Neste sentido, há um projeto de ser humano que guia a proposta do nosso material didático e que está claro em todos os materiais da editora Sophos. Estamos comprometidos com dois aspectos da educação, a informação e a formação, com o conhecer e com o SER.


Corujinha: Como é a proposta didático-metodológica dos livros?

Professora Gígi: Todas as coleções pautaram-se pelo mesmo método didático, esse método aparece traduzido nos passos de abordagem dos conteúdos em cada capítulo dos livros: motivando a pensar, registrando e ampliando horizontes, aprofundando o pensar, conectando-me com o mundo, situando-me, finalizando sem finalizar e colocando a mão na massa; com alguns tópicos específicos em cada disciplina. Aliada a esses passos há uma constante estimulação à percepção de uma visão interdisciplinar do saber. Trata-se da reflexão crítica como instrumento de construção do conhecimento e ampliação da visão do mundo.

E parte central da proposta de ensino a insistência nas atividades investigativas, de pesquisa, discussão e construção conjuntas, desenvolvidas em grupos de estudantes, nas Comunidades de Aprendizagem Investigativa. Trabalhando em suas tarefas nos grupos os estudantes interagem entre si, dialogam criticamente, discutem as questões em pauta e testam  hipóteses de solução, desenvolvendo suas capacidades de expressão, atenção, partilha, cooperação, corresponsabilidade e senso democrático.

Para uma compreensão mais aprofundada desses passos metodológicos convido os leitores a conhecerem os livros, a experimentá-los.




Corujinha: Mudanças no material didático são suficientes para promover mudanças no processo de ensino-aprendizagem?

Professora Gígi: O material é muito importante, mas para que o ensino seja reflexivo é preciso que os professores, os estudantes e os pais, toda a comunidade escolar seja reflexiva, que pense antes de agir, durante a ação e após a ação, entretecendo teoria e experiência.

É preciso que a comunidade escolar planeje suas ações para a prática educativa, pense sobre quais são seus objetivos, que métodos ou caminhos serão os escolhidos, sobre a adequação dessa escolha ao contexto da escola e da comunidade em seu entorno, sobre os valores que serão reafirmados através de suas práticas.


Corujnha: O que o professor deve fazer ao utilizar esses livros didáticos com os alunos para que eles se tornem reflexivos?

Professora Gígi: É necessário que o professor pense sobre o que faz durante o processo de ensino-aprendizagem, que avalie, que reestruture, que reveja o recorte dos temas, a proposição de tarefas, os moldes de avaliação, a divisão do tempo, que tenha flexibilidade no agir e competência para criar opções de trabalho. E, para além disso, é importante que todos aqueles que participam da comunidade escolar possam pensar sobre as ações já implementadas, sobre os resultados alcançados. Baseados na avaliação de todos os participantes, em diversas formas de feedback recolhidas no processo, nos problemas que surgiram e soluções possíveis já postas em ação ou não, planejando novas ações em direção a um ensino de mais qualidade.

Crianças e adolescentes tornar-se-ão reflexivos, críticos, ativos, investigativos, criativos e emocionalmente ricos e equilibrados se os adultos com os quais convivem cultivarem essas características em suas vidas e, concomitantemente, oferecerem a eles ocasiões em que possam desenvolver essas qualidades. Esse é um caminho para sermos seres humanos emancipados, autônomos.

Emancipados porque saídos de um estágio de minoridade, de dependência em relação aos outros, de submissão às ideias e valores dominantes, porque capazes de escolher conscientemente que tipo de ser humano desejamos vir a ser, que crenças e valores desejamos adotar. Autônomos porque detentores do poder de pensar por nós mesmos, de propor e justificar nossas idéias, de agir com competência, de fazer o mundo ser diferente através de nossa ação no mundo.

E é bom lembrarmos de que humanos emancipados não excluem o outro, os outros seres humanos, pelo contrário, os indivíduos constroem sua identidade pecuilar relacionando-se com os outros, no exercício de abertura para com aqueles que são diferentes dele, no contato com o múltiplo e diverso é que se descobrem, se escolhem, delineando-se como seres únicos. Essa relação de partilha do processo de construção da própria identidade e de mútua interdependência implica uma relação de responsabilidade social, de preocupação com o outro, de ação socialmente comprometida.






FONTE: Este conteúdo é parte
integrante da Edição 64
do Jornal Corujinha,
seção "Entrevista", página 3.

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e de todas as edições do Corujinha
publicadas, clique AQUI.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Informação X Conhecimento

Autor: Matheus Arcaro
(fonte no final do texto)

Há algum tempo o jornal “O Estado de São Paulo” anda veiculando um comercial (ver aqui) no qual o argumento de venda é a distinção entre conhecimento e informação. A diferenciação, em si, é pertinente. No entanto, cabe um aprofundamento na questão. Para isso, recorro a um pensador do século XVII, John Locke.

A teoria do conhecimento de Locke, exposta na obra “Ensaio sobre o Entendimento Humano” é empirista, ou seja, para ele todo conhecimento é, fundamentalmente, derivado da experiência sensível. O objetivo inicial da obra é, na verdade, político: expurgar o poder absolutista vigente na Inglaterra. O absolutismo era alicerçado no inatismo (que defendia que algumas idéias nasciam com os homens, gravadas na mente). Os soberanos, então, governavam por uma “concessão divina”; eram legítimos herdeiros daquele que criou o universo. “A mente humana é uma folha em branco, preenchida ao longo do tempo com a experiência”, afirmava Locke. Nessa perspectiva, todos nascem iguais. Demonstrado que o conhecimento deriva da experiência, o absolutismo alicerçado no inatismo cai por terra.

Entrando na questão do conhecimento propriamente dito: refutado o inatismo no início da obra, Locke vai mostrar como se dá o aprendizado, ou seja, como ocorre a passagem das impressões particulares para as idéias gerais e abstratas. São 5 passos:
1- Os sentidos recolhem o material que vai formar idéias particulares.
2- O entendimento vai se familiarizando com as impressões particulares decorrentes dos sentidos.
3- As idéias familiarizadas são alojadas na memória.
4- Para recuperar as idéias na memória, rotulam-se as mesmas, ou seja, emprega-se um nome aos conceitos (daí a importância da linguagem. Ela é o meio pelo qual as idéias exteriorizam-se).
5- Abstrai-se e criam-se nomes gerais, universais, que todos (ou quase todos) são capazes de entender.

A definição lockiana de conhecimento é: “percepção do acordo e conexão ou desacordo e oposição entre as minhas idéias”. O conhecimento é interno ao sujeito. É a capacidade de relacionar ou constatar o desacordo entre idéias. A informação (este não é um termo contemporâneo de Locke) é exterior. Pode virar ou não conhecimento.

Que benção! Se a informação pode virar conhecimento e vivemos na era da Sociedade da Informação, a possibilidade de conhecimento é grande, né? Não é bem assim. Recorramos novamente ao “Ensaio sobre o Entendimento Humano”. Locke nos fala de 3 graus de conhecimento:
Primeiro, o intuitivo que consiste na comparação imediata entre duas idéias, sem, portanto, necessidade de mediação. Mas não é sempre que conseguimos comparar sem mediação. Então surge o conhecimento demonstrativo, racional, que consiste na intermediação entre duas idéias para que haja a ligação. A matemática é um exemplo. Por fim, temos o sensitivo, que é a percepção das coisas particulares, limitado pelos próprios órgãos sensoriais. Este, só é válido para aquele momento. “Não é possível fazer-se ciência nesse grau de conhecimento”, diz Locke.
A informação está nesse grau.

A Sociedade da Informação não é, necessariamente, benéfica. Ao contrário, pode ser um obstáculo ao conhecimento. Conhecimento é um processo interno. É a possibilidade de aplicar o aprendido a outras situações, generalizar.
Conhecimento é “digestão”. Mas, hoje em dia, mal comemos uma informação, já temos outra sobre a mesa. Vorazes, devoramos. Engordamos, mas não estamos nutridos.

Repassar informação! Eis o que a maioria das escolas faz. Pressionadas pela necessidade de aprovação no vestibular, enxergam os alunos como “sacos” de depósito de conteúdo. Não ensinam a pensar, a fazer as conexões (como Locke aponta ainda em 1690).

Dicionários contemporâneos colocam conhecimento e informação como sinônimos. E, algumas pessoas tomam um pelo outro. “Menina, você não viu isso hoje no jornal?”, perguntam indignadas. Viram papagaios. Reproduzem o que ouvem ou lêem.

Voltando ao Estadão. O comercial é todo pautado pela oposição entre conhecimento e informação. Vejamos algumas colocações:
“Se hoje informação é de graça, qual o valor do conhecimento?”
Visão estritamente mercantil. Conhecimento, aqui, é mercadoria. O valor cognitivo seria aumentado pela gratuidade da informação. Que beleza!
“Conhecimento é difícil de achar.” Eis uma definição brilhante! O conhecimento não é “achável”. Como vimos, é um processo interno do sujeito.

Jornal, seja ele qual for, não traz em si o conhecimento. Mas se, por ventura, um trouxesse, todos trariam. Ilustro com manchetes desse domingo (18/09/09):
Estadão on line: “PM busca traficantes e corpos em quatro morros da zona norte do Rio
Folha on line: “Mais inocentes podem ter morrido no Rio, diz PM

Para usar como argumento de venda a distinção entre conhecimento e informação, ou a agência de publicidade do Estadão sabia que o jornal não fornece conhecimento e foi imoral, ou (o que é mais provável) só tinha informação e não conhecimento sobre o conhecimento.

Fonte: http://oqueinspira.blogspot.com
Publicado e divulgado sob autorização do autor.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nós podemos mais.


“Quanto maiores são as dificuldades, maior é o sabor”.
( Dunga, técnico da seleção brasileira)

       Ao analisarmos o jogo da final da Copa das Confederações 2009, fazemos dele uma referência para avaliar o comportamento dos jogadores em campo, de ambas as seleções. Apesar dos limites de uma análise feita por um torcedor e não por um técnico, esta poderá nos oferecer subsídios para a compreensão do momento histórico pelos quais passam o Brasil e os Estados Unidos.

       A expressão “Yes, We Can” (sim, nós podemos), foi o mote da campanha que elegeu o atual presidente americano Barack Obama. Esta mesma expressão foi divulgada como inspiração da seleção americana para o jogo da final da Copa das Confederações, naquele domingo, dia 28 de junho de 2009. No Brasil, mesmo sem falar e assumir esta expressão máxima, o povo brasileiro tem demonstrado, ao longo dos últimos anos, que pode mais com suas habilidades, criatividade e ousadia.

       Vamos então ao jogo. O primeiro tempo foi absolutamente dominado pela supremacia pragmática do futebol americano. Apesar das tentativas brasileiras jogando em direção à trave do adversário, os americanos é que souberam aproveitar ao máximo as duas únicas oportunidades do jogo, com dois gols. A seleção brasileira jogou apática. A seleção americana jogou soberana. No segundo tempo, as duas seleções mudaram radicalmente suas atitudes em campo. Por um lado, a seleção brasileira emergiu do marasmo e teve atitude altiva de quem almejava jogar para ganhar. A seleção americana, por sua vez, segurou-se para manter o resultado, mas cedeu ao empate e depois ao gol que consagrou o Brasil campeão.

       Ora, a seleção brasileira, a exemplo de como age seu povo, jogou o segundo tempo com criatividade, persistência, ousadia e liderança, características próprias de uma nação emergente e com reconhecida capacidade política no cenário internacional. Tinha nos pés de seu maior líder e capitão Lúcio, a referência e a garra para as jogadas. Jogou com espírito de equipe, usando meio e laterais do campo como há tempo a seleção brasileira não ousava jogar. Dunga escalou uma equipe, mas contou novamente com o diferencial de jogadores como Kaká e Luis Fabiano.

       A seleção americana, por sua vez, não sustentou o jogo com seu jargão. Não soube reagir diante das investidas dos brasileiros, rumo ao gol, no segundo tempo. Seu jogo pragmático e de resultados rendeu-se ao jogo da criatividade e persistência dos brasileiros. Os jogadores americanos foram incapazes de mudar seu comportamento em campo, dificuldade que também parece estar presente em sua nação, quando esta joga na economia e na política e precisa se recuperar.

       Se Roberto Gomes escrevesse hoje seu livro “Crítica da Razão Tupiniquim”, ainda escreveria sobre a não existência de pensadores e filósofos que pensam o Brasil (parece que o Brasil ainda não é suficiente sério para ser pensado), mas já concordaria de que o Brasil construiu condições para a sua auto-afirmação: recuperou a credibilidade, joga como uma grande equipe e devolveu ao povo a esperança e a auto-estima. Ademais, amadureceu como nação e é uma prova que a democracia lhe faz muito bem.

       Quando o Brasil joga com futebol, com esperança e com perseverança, ele pode muito mais. Pode, inclusive, virar o jogo da vergonha. É o jogo de uns poucos brasileiros que jogam com a corrupção e com escândalos que envolvem dinheiro público. O Brasil tem jeito, acreditem... O Brasil é brasileiro!

(Nei Alberto Pies, professor e ativista em direitos humanos)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO REFLEXIVA NO SÉCULO 21


O Centro de Filosofia Educação para o Pensar e a Editora Sophos compõem o Sistema de Ensino Reflexivo (S.E.R.). Há 20 anos realizamos um trabalho de ensino, pesquisa, produção e assessoria junto aos colégios e professores de todo o país.

Nossa preocupação maior nesses anos de trabalho com os professores e alunos foi a de possibilitar condições materiais para que a reflexão filosófica aconteça, tenha continuidade e ajude na vida das pessoas.

Buscamos, através do Programa Filosófico-Pedagógico "Educar para o Pensar: Filosofia com crianças, adolescentes e jovens", oportunizar que o filosofar, o ensinar e o aprender sejam vivos e cheios de vida. Que a reflexão seja constante em todos os momentos na vida das pessoas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem.

Ao completarmos 20 anos (no dia 18/07) vemos a concretização de muitas reflexões, ações, projetos e partilhas. Nossa história está repleta de ações em prol de uma educação reflexiva. A experiência da existência nos dá maturidade e perspectivas para olhar mais longe, e projetar novos horizontes e ações propositivas.

Nada melhor do que comemorar 20 anos oferecendo vitalidade, foco na ação e presentes. Estamos, com este informativo, inaugurando um novo tempo de ações junto aos professores, alunos, colégios e pais. Primeiramente, a continuidade do Projeto "Autor da Escola", que a partir da metade de agosto deste ano está  sendo sendo realizado em diversas escolas do país. Começamos por Brasília. Serão eventos com professores, alunos e comunidade escolar para o lançamento de 21 livros novos e reformulados. Veja a cobertura completa nas páginas do < Jornal Corujinha online deste trimestre, aqui >.

Também significativas são as ações que realizamos, como a "Ganhe um livro e indique um amigo para receber outro", comemorando nosso aniversário. Relevante a criação da Comunidade do SER e da Comunidade Escola de Pais do SER (com centenas de participantes), no Orkut. Interação, socialização de reflexões, materiais, conhecimentos... Vamos, nos próximos meses, criar a Comunidade Professores de Ed. Infantil. Participe em www.portalser.net dessas iniciativas todas e usufrua dos nossos livros e coleções.




Boa leitura, boas reflexões,
acompanhe e participe conosco.





Prof. Dr. Silvio Wonsovicz
Presidente do S.E.R.







FONTE: Este conteúdo é parte
integrante da Edição 64
do Jornal Corujinha,
seção "Editorial", página 2.

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