quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O PREÇO DA MALDADE

Aluna: Amanda Kraus

“O homem é bom por natureza, a sociedade é que o estraga”. (Jean-Jacques Rousseau)
Saber do que as pessoas são capazes de fazer, nos da certo tipo de medo. Todos nós nascemos com o bem e o mal dentro de nós, e agredir outras pessoas, verbalmente ou fisicamente, é uma opção. E foi justamente isso que vi na reportagem: um grupo de adolescentes e adultos optou por matar um garoto espancando-o sem que ele pudesse se defender. Eles escolheram matar um colega por um motivo banal: não quis fazer parte de uma gangue e a tal o linchou até a morte. Muitas outras pessoas viram a cena, mais nem se preocuparam em ajudar o garoto. 
Penso que as pessoas que praticam esse ato, sentem-se poderosos, acham que estão acima de tudo e de todos. Não podemos ter opinião, e nem reação, pois as coisas podem piorar. Muitas vezes não basta entregarmos a bolsa ou a carteira, deixamos a nossa vida nas mãos deles, somos como simples objetos do ódio e do orgulho.
Segundo o professor Jorge Vieira “Hoje, as pessoas estão perdidas no individualismo e no egoísmo, perderam o respeito e o sentido com os outros”.
A maldade pode ser muito cruel e infelicita não só os que a praticam, mas também aqueles que, embora não queiram ser maldosos, dão grande importância à maldade alheia, magoando-se, tornando-se vulneráveis diante das energias ruins. Quem agride a natureza, destruindo pessoas, animais, depredando os bens que por direito natural pertencem a todos, está agindo contra a vida, sendo maldoso e, certamente, pagará caro por isso.
Às vezes podemos dizer que foi falta de sorte. Mais na verdade, o que falta mesmo é segurança nas ruas; melhor estrutura policial; melhores condições de trabalho e educação. Deveria acabar com a prisão domiciliar; construir mais presídios com boa segurança; punir igualmente a todos sem distinção de classe social, idade, cor, escolaridade, ou outra característica por seus crimes.
“A violência e a maldade das pessoas com quem temos de conviver são complicadas. Não posso protegê-los de tudo e assim, como toda mãe, rezo sempre.” (Daniela M.).
Hoje, saímos de nossas casas com a incerteza se voltaremos para elas. A partir do momento que colocamos os pés na rua, estamos correndo qualquer tipo de risco. Muitas vezes, até dentro de nossa própria casa estamos correndo risco, hoje às pessoas são tão ousadas que nem se intimidam, pois sabem que ninguém fará nada. Nós, moradores de Leoberto Leal/SC, podemos dizer que vivemos no “paraíso”, pois aqui não acontece nem metade do que acontece nas grandes cidades.
Mas quando essa violência desmedida vai acabar? Especialistas apontam várias causas para o problema e dizem: esse tipo de violência não tem prazo para ter fim!
Amanda Kraus - 3º ano do EM – Noturno.

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