Aluna: Amanda Kraus
“O homem é bom por natureza, a sociedade é que o estraga”. (Jean-Jacques Rousseau)
Saber
do que as pessoas são capazes de fazer, nos da certo tipo de medo.
Todos nós nascemos com o bem e o mal dentro de nós, e agredir outras
pessoas, verbalmente ou fisicamente, é uma opção. E foi justamente isso
que vi na reportagem: um grupo de adolescentes e adultos optou por matar
um garoto espancando-o sem que ele pudesse se defender. Eles escolheram
matar um colega por um motivo banal: não quis fazer parte de uma gangue
e a tal o linchou até a morte. Muitas outras pessoas viram a cena, mais
nem se preocuparam em ajudar o garoto.
Penso que as pessoas que praticam esse ato, sentem-se poderosos,
acham que estão acima de tudo e de todos. Não podemos ter opinião, e nem
reação, pois as coisas podem piorar. Muitas vezes não basta entregarmos
a bolsa ou a carteira, deixamos a nossa vida nas mãos deles, somos como
simples objetos do ódio e do orgulho.
Segundo o professor Jorge
Vieira “Hoje, as pessoas estão perdidas no individualismo e no egoísmo,
perderam o respeito e o sentido com os outros”.
A maldade pode
ser muito cruel e infelicita não só os que a praticam, mas também
aqueles que, embora não queiram ser maldosos, dão grande importância à
maldade alheia, magoando-se, tornando-se vulneráveis diante das energias
ruins. Quem agride a natureza, destruindo pessoas, animais, depredando
os bens que por direito natural pertencem a todos, está agindo contra a
vida, sendo maldoso e, certamente, pagará caro por isso.
Às vezes
podemos dizer que foi falta de sorte. Mais na verdade, o que falta
mesmo é segurança nas ruas; melhor estrutura policial; melhores
condições de trabalho e educação. Deveria acabar com a prisão
domiciliar; construir mais presídios com boa segurança; punir igualmente
a todos sem distinção de classe social, idade, cor, escolaridade, ou
outra característica por seus crimes.
“A violência e a maldade
das pessoas com quem temos de conviver são complicadas. Não posso
protegê-los de tudo e assim, como toda mãe, rezo sempre.” (Daniela M.).
Hoje,
saímos de nossas casas com a incerteza se voltaremos para elas. A
partir do momento que colocamos os pés na rua, estamos correndo qualquer
tipo de risco. Muitas vezes, até dentro de nossa própria casa estamos
correndo risco, hoje às pessoas são tão ousadas que nem se intimidam,
pois sabem que ninguém fará nada. Nós, moradores de Leoberto Leal/SC,
podemos dizer que vivemos no “paraíso”, pois aqui não acontece nem
metade do que acontece nas grandes cidades.
Mas quando essa
violência desmedida vai acabar? Especialistas apontam várias causas para
o problema e dizem: esse tipo de violência não tem prazo para ter fim!
Amanda Kraus - 3º ano do EM – Noturno.
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