Prof. Dr. Silvio Wonsovicz
Presidente do S.E.R.
Encontramo-nos num estágio em que um dos maiores desafios que se apresentam é uma educação que oportunize ao sujeito, de forma ampla, uma visão e uma ação que integrem os vários campos do conhecimento. É um momento de reflexão, de estruturação de novos paradigmas e avaliação das conquistas.
Nesse contexto, a Educação para o Pensar com e por meio da filosofia, junto com a efetivação do Sistema de Ensino Reflexivo S.E.R. nas escolas do país, exerce um papel fundamental no sentido de estabelecer a mediação entre esse momento de mudança, os valores preestabelecidos e o que queremos. Isso significa que também o papel da filosofia foi, além de resgatado, ampliado. É necessário então um instrumental que coloque esses problemas em evidência e permita sua discussão séria e responsável.
Criar condições para fazer uma educação com base no método filosófico dialógico, de investigação e formação de conhecimentos. Pois, pela filosofia, temos, historicamente construído meios de avaliar e estabelecer paradigmas que possam contribuir, neste tempo de inovações e necessidades de reflexões, em todos os segmentos.
No intuito de formar cidadãos reflexivos que possam, conscientemente, dentro de uma práxis, entender e intervir nesse processo de mudanças é que se faz necessária uma Educação para o Pensar. Onde o ensino da filosofia sirva de base para a formação de educadores e educandos reflexivos, em todas as disciplinas.
Entendendo que hoje a formação do indivíduo passa necessariamente pela escola, a filosofia, para cumprir seu papel educacional, precisa também ser inovadora e estabelecer novos métodos educativos que lhe permitam estar presente em todo o processo educacional. Não é possível aceitar um filósofo que não tenha conhecimentos pedagógicos, assim como não é aceitável um educador sem conhecimentos filosóficos.
Frente a isso, o maior desafio para conseguirmos uma Educação Reflexiva é a formação continuada dos educadores. Percebe-se que, de um lado, a academia fornece um instrumental teórico, mas muitas vezes de forma distante da vida quotidiana dos alunos, da escola, o que torna a filosofia, por vezes, uma disciplina por demais teórica e desligada da realidade. Por outro lado, devido a uma deficiência no processo de formação de muitos professores das diversas áreas, o resultado final aparece como um cesto de retalhos, sem que haja ligação entre as várias reflexões filosóficas.
Nesse contexto, a Educação para o Pensar com e por meio da filosofia, junto com a efetivação do Sistema de Ensino Reflexivo S.E.R. nas escolas do país, exerce um papel fundamental no sentido de estabelecer a mediação entre esse momento de mudança, os valores preestabelecidos e o que queremos. Isso significa que também o papel da filosofia foi, além de resgatado, ampliado. É necessário então um instrumental que coloque esses problemas em evidência e permita sua discussão séria e responsável.
Criar condições para fazer uma educação com base no método filosófico dialógico, de investigação e formação de conhecimentos. Pois, pela filosofia, temos, historicamente construído meios de avaliar e estabelecer paradigmas que possam contribuir, neste tempo de inovações e necessidades de reflexões, em todos os segmentos.
No intuito de formar cidadãos reflexivos que possam, conscientemente, dentro de uma práxis, entender e intervir nesse processo de mudanças é que se faz necessária uma Educação para o Pensar. Onde o ensino da filosofia sirva de base para a formação de educadores e educandos reflexivos, em todas as disciplinas.
Entendendo que hoje a formação do indivíduo passa necessariamente pela escola, a filosofia, para cumprir seu papel educacional, precisa também ser inovadora e estabelecer novos métodos educativos que lhe permitam estar presente em todo o processo educacional. Não é possível aceitar um filósofo que não tenha conhecimentos pedagógicos, assim como não é aceitável um educador sem conhecimentos filosóficos.
Frente a isso, o maior desafio para conseguirmos uma Educação Reflexiva é a formação continuada dos educadores. Percebe-se que, de um lado, a academia fornece um instrumental teórico, mas muitas vezes de forma distante da vida quotidiana dos alunos, da escola, o que torna a filosofia, por vezes, uma disciplina por demais teórica e desligada da realidade. Por outro lado, devido a uma deficiência no processo de formação de muitos professores das diversas áreas, o resultado final aparece como um cesto de retalhos, sem que haja ligação entre as várias reflexões filosóficas.
Ocasionando assim uma aprendizagem em que o ensino de um pensar engajado, que leve a uma consciência crítica, que seja emancipatório pela reflexão filosófica, pareça descontínuo e irrelevante.
Neste sentido é necessária uma proposta de formação do educador que venha suprir a necessidade de um entendimento global da educação e da filosofia. Que forneça instrumentos para que o professor possa transformar a sala de aula em um espaço para o Pensar. Que esteja presente na vida de todos os envolvidos com a educação.
Para resolver esses problemas e fomentar uma alternativa, segundo um caminho percorrido nesses 21 anos de existência, o S.E.R. apresenta avanços e acredita que é possível encurtar distâncias entre a teoria e a prática. Por isso uma grande programação que inicia em maio (ver p. 6 e 7) e se estenderá até o final desse ano. Essa programação, proporcionará atenção aos alunos, aos pais e aos professores (formação teórica, prática e semipresencial) no Projeto Sim, Ensino Reflexivo?
É fato que, no atual estágio de desenvolvimento de nossa sociedade e por se tratar de filosofia, de uma Educação para o Pensar, de um Sistema de Ensino Reflexivo, não há uma verdade a ser ensinada, mas isso não exclui a necessidade de colocar o ensino e a prática reflexiva em discussão. Por isso as informações e notícias de algumas escolas pelo país que trabalham com nosso Programa e nossos livros didático-filosóficos.
Vale a pena uma leitura atenta a tudo o que apresentamos em nosso informativo trimestral, no ano em que completamos 21 anos de existência exitosa no ensino reflexivo. Boa leitura e boas reflexões!
Neste sentido é necessária uma proposta de formação do educador que venha suprir a necessidade de um entendimento global da educação e da filosofia. Que forneça instrumentos para que o professor possa transformar a sala de aula em um espaço para o Pensar. Que esteja presente na vida de todos os envolvidos com a educação.
Para resolver esses problemas e fomentar uma alternativa, segundo um caminho percorrido nesses 21 anos de existência, o S.E.R. apresenta avanços e acredita que é possível encurtar distâncias entre a teoria e a prática. Por isso uma grande programação que inicia em maio (ver p. 6 e 7) e se estenderá até o final desse ano. Essa programação, proporcionará atenção aos alunos, aos pais e aos professores (formação teórica, prática e semipresencial) no Projeto Sim, Ensino Reflexivo?
É fato que, no atual estágio de desenvolvimento de nossa sociedade e por se tratar de filosofia, de uma Educação para o Pensar, de um Sistema de Ensino Reflexivo, não há uma verdade a ser ensinada, mas isso não exclui a necessidade de colocar o ensino e a prática reflexiva em discussão. Por isso as informações e notícias de algumas escolas pelo país que trabalham com nosso Programa e nossos livros didático-filosóficos.
Vale a pena uma leitura atenta a tudo o que apresentamos em nosso informativo trimestral, no ano em que completamos 21 anos de existência exitosa no ensino reflexivo. Boa leitura e boas reflexões!
FONTE: Este conteúdo é parte
integrante da Edição 65
do Jornal Corujinha,
integrante da Edição 65
do Jornal Corujinha,
seção "Editorial", página 2.
Para acessar o conteúdo desta
publicadas, clique AQUI.
Os nossos professores "peões" da rede pública,que lidam com a população
ResponderExcluireducacional também sofrida,adoecem cada vez mais,sem uma política de
qualidade de vida para a classe trabalhadora. Um médico tem,por lei, um
determinado n° de pacientes para atender ao dia e,um deles falou que a
condição de trabalho do professor é DESUMANA,já que atende por dia um nº
exorbitante de pessoas,em várias salas de aula superlotadas. O resultado
é o desgaste físico-mental-emocional gerando doenças e ainda sendo
tratado com preconceito por não conseguir ministrar aulas com qualidade
ou mesmo comparecer ao trabalho.Somos vistos e tratados pela sociedade
como escravos "livres".Sou professora por vocação.Quando e como vamos
transformar essa História?!
Muito pertinente e séria a reflexão e a chamada apresentada pelo Editorial do Corujinha. Gostei e achei significativo o selo comemorativo aos 21 anos do S.E.R. Parabéns para todos nós...
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