quinta-feira, 10 de outubro de 2013

As palavrinhas “mágicas”


Corina Decco
    
Atualmente temos pensado, refletido e perguntado: - o que tem acontecido com a civilidade e as boas maneiras sociais? Por que a sociedade está tão negligente com as ações de sociabilidades?
Por quê?
Será o ritmo acelerado em que vivemos que não tem dado tempo e nem espaço à aplicabilidade de boas maneiras ou é por que a disputa, a competição, o crescimento da ilegalidade e a corrupção tem favorecido o esquecimento ou a não aquisição das regras sociais básicas?
            Será que não há mais lugar para as delicadezas e gentilezas? Será que as palavrinhas mágicas (desculpa, por favor, com licença, obrigado) já não fazem mais efeito? Ou será porque, enquanto pais, mães e professores não somos mais ídolos das nossas crianças? Quais os modelos que elas estão seguindo? Onde erramos? Por que erramos? 
Vamos investigar ou ficar de braços cruzados sem fazer nada enquanto dia a dia presenciamos a decadência dos valores humanos - a violência e a formação de cidadãos sem amor e respeito por si mesmo e pelo próximo?
Não! Mil vezes Não! 
Então? Vamos pensar  juntos?
Como e quando ensinar boas maneiras às crianças? 
Não é necessário sermos especialistas neste assunto para chegarmos ao entendimento e percebermos que o melhor e o mais curto caminho para se ensinar as boas maneiras interpessoais e sociais às crianças é através do exemplo dos adultos, principalmente no ambiente familiar. Porque, quando pequenas, elas aprendem por imitação e a família é o primeiro e mais forte grupo social onde elas permanecem por mais tempo.
Portanto, dar bons exemplos é transmitir uma mensagem não verbalizada, mas que é fundamental na construção de virtudes, isto é,  a tomada de consciência  para a prática de boa conduta e, consequentemente, a promoção de uma harmoniosa convivência que tornam as pessoas mais felizes.
O segundo grupo social no qual a criança está inserida é a escola - espaço de confiança destinada à educação sistematizada, ou seja, a transmissão do conhecimento científico, mas que também apresenta e dinamiza a importância dos valores humanos em sua proposta de ação pedagógica. Haja vista que, a escola e a educação são privilégios da espécie humana, porque ninguém nasce biologicamente educado.
E atualmente fazer educação tem sido um desafio constante para os agentes do ensino. Contudo, as habilidades e competências de pensar, raciocinar, escrever e falar são instrumentos que favorecem a comunicação e a divulgação desse ideal. E, para alcançá-lo é necessário estabelecer uma parceria entre a família e a escola priorizando o bem estar físico, moral, social, emocional, psicológico e intelectual da criança, porque, o nosso compromisso e nossa ética profissional é fundamentada na respeitabilidade e no reconhecimento pela educação humanizadora que prestamos.
Vamos ter ATITUDE porque o tempo existe. Ele está sempre PRESENTE em nossos exemplos.                          


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