quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Escola: lugar privilegiado da Reflexão e Ação



(= local de protagonistas)

Equipe Filosófico pedagógica do Centro de Filosofia e Editora Sophos

A escola é um ambiente rico e amplo de diversas manifestações de inteligências e protagonismo entre crianças e adolescentes. A mudança de olhar dos educadores é fundamental em relação aos seus alunos. Cada aluno possui algumas ou várias potencialidades em determinadas áreas. O maior compromisso da educação é valorizar e assim oferecer aos alunos a oportunidade de arriscar em novos projetos, construindo uma sólida base de cidadania.

Desafios pedagógicos

Crianças, adolescentes e jovens não querem estar à margem, como aconteceu em vários momentos do processo histórico brasileiro. Querem, sim, que lhes sejam oferecidos espaços de discussão que impulsionem sua ação sociopolítica.
O grande desafio para a escola do nosso tempo é dar voz e vez a estes cidadãos. A missão do educador é a de ser um provocador constante do protagonismo. Mas são eles, crianças e adolescentes, que, interpretando o mundo que os rodeia, contribuem indicando rumos e praticando cidadania. E, neste sentido, quatro linhas de ação devem ser observadas:

· Apresentação da “situação problema”;
· Propostas de alternativas ou caminhos de solução;
· Discussão das alternativas de soluções apresentadas;
· Tomada de decisão. E, neste ponto, o educador deve observar sua postura para evitar condução, inibição ou incentivo na participação dos jovens.

“A bola na mão da galera”

Crianças, adolescentes e jovens elaboram projetos com metodologias de intervenção na realidade em que se encontram. Com ideias na cabeça e colocando a mão na massa, elaboram caminhos que traduzem os anseios. São projetos que mostram o protagonismo infantojuvenil, quando os objetivos, as justificativas, as atividades previstas, a avaliação, e os recursos para sua efetivação são definidos.
Afinal, dentro da lógica pedagógica do protagonismo, é importante ressaltar que ele é um exercício de erro e acerto. Portanto, é preciso que o mundo adulto não se julgue dono da verdade e não se imponha ao primeiro sinal de dificuldades ou de desafio.
Pensando bem, o protagonismo é capaz de gerar, desde já, indivíduos mais críticos na sua participação social. Portanto, é preciso desenvolver uma política orientada por novos significados, novos valores inspirados no que o mundo infanto-juvenil tem para oferecer. Temos condições para isto, o que é necessário é termos criatividade e sermos atuantes, trazendo para as discussões e decisões as crianças e os adolescentes.

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