sexta-feira, 27 de julho de 2012

“Sobre modelos e cópias”


Atualmente, a moda e os padrões de comportamento em nossa sociedade são ditados por um seleto e pequeno de pessoas que são, ao mesmo tempo, amados por uns e odiados por outros. Os padrões de beleza tem seguido rumos semelhantes aos da segunda geração romântica brasileira, em que a “musa” mulher perfeita, tem a aparência mórbida e almejada por muitas, mas conquistada por poucas. Pode-se dizer que a mulher perfeita tem um tipo físico super esbelto, com cabelos brilhosos, ousados e possuidora de um estilo inovador, qualidades estas que são impostas a cada dia, em todos os comerciais e novelas que rodam nos meios de comunicação.

            Porém perguntamos: se “está na moda” ser inovadora, diferente, porque tantas pessoas copiam e seguem estes padrões à risca e meninas jovens abalam suas estruturas físicas e mentais procurando ser como as “modelos”, símbolos desta ditadura fashion?

Cremos que a ousadia está em ser diferente, em criar e não em seguir padrões impostos por pessoas que nem conhecemos. Todas as mulheres podem ser lindas, cada uma ao seu jeito, gordinhas ou magrinhas, bastando que desenvolvam auto-estima elevada, confiança e harmonia entre corpo e mente.

Quando as pessoas copiam aparências, começam a copiar outras coisas e chegam ao ponto de não saber mais quem são. Qual é, então, o problema de sermos nós mesmas? Quando todos formos diferentes, saberemos então o que são moda, modelos e cópias.



Jéssica Cristini Martins, aluna da 2ª série do II Grau, Instituto Estadual Cecy Leite Costa.
Texto elaborado a partir de uma aula de filosofia e texto da filósofa Márcia Tiburi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário