Atualmente, a
moda e os padrões de comportamento em nossa sociedade são ditados por um seleto
e pequeno de pessoas que são, ao mesmo tempo, amados por uns e odiados por
outros. Os padrões de beleza tem seguido rumos semelhantes aos da segunda
geração romântica brasileira, em que a “musa” mulher perfeita, tem a aparência
mórbida e almejada por muitas, mas conquistada por poucas. Pode-se dizer que a
mulher perfeita tem um tipo físico super esbelto, com cabelos brilhosos,
ousados e possuidora de um estilo inovador, qualidades estas que são impostas a
cada dia, em todos os comerciais e novelas que rodam nos meios de comunicação.
Porém
perguntamos: se “está na moda” ser inovadora, diferente, porque tantas pessoas
copiam e seguem estes padrões à risca e meninas jovens abalam suas estruturas
físicas e mentais procurando ser como as “modelos”, símbolos desta ditadura
fashion?
Cremos que a
ousadia está em ser diferente, em criar e não em seguir padrões impostos por
pessoas que nem conhecemos. Todas as mulheres podem ser lindas, cada uma ao seu
jeito, gordinhas ou magrinhas, bastando que desenvolvam auto-estima elevada,
confiança e harmonia entre corpo e mente.
Quando as
pessoas copiam aparências, começam a copiar outras coisas e chegam ao ponto de
não saber mais quem são. Qual é, então, o problema de sermos nós mesmas? Quando
todos formos diferentes, saberemos então o que são moda, modelos e cópias.
Jéssica Cristini Martins, aluna da 2ª série do II Grau, Instituto
Estadual Cecy Leite Costa.
Texto elaborado a partir de uma
aula de filosofia e texto da filósofa Márcia Tiburi.
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